sexta-feira, 29 de abril de 2011

FELICIDADE - Alice Marinho (Maceió)


Felicidade é poder acordar,
quando muitos passam pela vida dormindo.
Felicidade é ver a luz do sol,
quando muitos habitam a escuridão em pleno dia.
Felicidade é poder correr pelas ruas,
quando tantos estão presos em seu próprio lar.
Felicidade é poder comer qualquer coisa,
quando muitos passam fome tendo mesa farta.
Felicidade é poder escrever o que se pensa,
quando muitos não conseguem nem organizar pensamentos.
Felicidade e puder sorrir das vitórias e dos fracassos,
quando muitos passam pela vida desistindo de todas as batalhas.
Felicidade é poder agradecer a DEUS pelos aprendizados,
quando muitos não aprendem nada com a vida e vivem no eterno erro.
Felicidade é viver a vida,
quando muitos passam pela vida sem viver!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Associadas participam de oficina de teatro


Inês,  Claudete e Bety, participaram de uma oficina de teatro ministrada pelo diretor e ator Marcelo Airoldi  realizada no dia 10 de abril de 2011 com carga horária de 4 horas e  promovido pela Fundação Cultural de Florianópolis Flranklin Cascaes

terça-feira, 26 de abril de 2011

Manual do Beijo - Célia Ribeiro


O Beijo tem que ser doce
pra engordar nossos corações.
Deve ser demorado,
pra fazer esquecer do tempo
e provar que nem tudo que é bom dura pouco.
Tem que ser sincero, pois num beijo verdadeiro
tem que existir verdade.
Deve ser sem hora, sem dia, nem lugar,
pra não cair na rotina
e bem viver na surpresa.
Tem que ser elétrico, daqueles de estremecer,
de fazer arrepiar.
Deve ser bem colado, alma na alma,
Igual ao dos filmes, daqueles de dar inveja
e merecer um final feliz.
Deve ser depois de um sorriso,
pois antes a chave, depois o paraíso.
Tem que ser bem suave, como a brisa na enseada,
silencioso como a madrugada.
Deve ser sem pensar, bem apaixonado, sem pecado,
Sutílmente de olhos fechados.
Pois neste momento nada mais importa,
Só a beleza deste instante.

sábado, 23 de abril de 2011

PEQUENO REFLEXO - Paulo Berri


Vós que sois o Original
E nos reflexos se esvai

Vós que sois o Mar
E a pequena gota vacilante

Vós que sois o Verbo
E a trêmula voz na garganta da criança


Vós que sois o Sol
E a diminuta faísca que tremula

Vós que sois o Vento
E a brisa sorrateira e insipiente
__________ >>> ● <<< __________
Vós que sois o Céu e a Terra
. . . o quadrado e a esfera

que sois o criador e a Fera
. . . o que será e o que já era

que sois a Caça e o caçador
. . . o medo e o consolador

que sois o Anzol e a Isca
. . . o olhar e a vista

que sois o espelho e seu reflexo
. . . o mistério e seu nexo
__________ >>> ● <<< __________
Vós que sois a VOZ - VOZ que sois Vós
Dá-me um simples versículo

E tal qual Arquimedes*
. . . moverei o mundo! ! !


* Alusão à frase do matemático grego Arquimedes:
"Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo".
 
Poema classificado no Concurso de Poesia do Sinergia

terça-feira, 19 de abril de 2011

FACES DO CORAÇÃO - Susana Zilli

Às vezes meu coração
Pede pausa,
Suspira com calma,
Sem motivo, nem causa.

Às vezes chora forte,
Soluça em plena saudade,
De alegria e de sorte.

Às vezes sente amor,
Mistura de ódio e prazer,
E me pergunto: o que fazer?

Às vezes me pede paz,
Então suspiro
Tentando dominá-lo
Do bem e do mal,
Mas, ele grita mais alto
Me pedindo sempre
Um pouquinho mais.

Temor - Ana Esther


Temo não ter força para ajudar.
Temo não ter força para pedir ajuda.
Temo ter medo...
...e tremo.

Tremo diante da falta de força.
Tremo numa paralisia, numa inércia, a visão turva.
Tremo de medo...
...e calo.

Calo sem força para ajudar.
Calo e fecho os olhos.
Calo num pânico mudo.

Temo, tremo e calo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A COR DO AMOR - Maria José C. Silveira

Se amamos por amar
Pra que se preocupar
Se o outro é amarelo,
Branco, ou
Preto?
Se o preconceito persiste
E afasta as pessoas
Isso prova simplesmente
Que se carrego esse tabu
Em mim o amor inexiste.
Falamos coisas bonitas
Que aceitação é coisa de gente
Que aceitamos o diferente
Será que isso é verdade?
Ou será que acolhemos
Somente por piedade?
Fica ai o questionamento
Pra se fazer uma reflexão
Pense bem no sofrimento
De quem sofre discriminação.
Tente ser menos arrogância
Procure ser mais irmão.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

MENINA MULHER - Célia Ribeiro


Com jeito meigo e sorriso inocente,
delicadamente linda, ingênua,
Carinhosa sem malícia,
menina, botão em flor, flor do amor.
Sem imaginar já encantava corações.
Com seus cabelos cor de mel soltos ao vento,
Banhava-se no riacho de águas cristalinas
Que escondia sua nudez e refletia sua beleza.
Enquanto acariciava sua pele dourada,
guardava em segredo sua intimidade.
Já o atrevido sol abusava insistentemente em tocar seu corpo.
Mas era com a lua que ela se encantava, enquanto
Admirava sua beleza, as estrelas bailava no infinito
A sua confidente era a fada dos sonhos.
Mais um dia foi flechada por um cupido,
Conheceu o amor, virou mulher
E desabrochou pra vida.

domingo, 10 de abril de 2011

FOSTOS DA ACPCC ABRIL/2011


Biblioteca Prof. Barreiros Filho, onde a ACPCC se reune
vista dos sócios da ACPCC








Roberto, Susana, Maria Ana e Rosa Pignataro
Ana, Sueli e Neide


Inês, Claudete e Sandro

Claudete, sandro, Ana, Sueli e Neide

Augusto, Inês, Claudete, sandro, Ana e Sueli

Roberto

Neide

Ana

Sueli

Claudete

Paulo e Augusto

Lilian

Susana

Nadir e Roberto

Sueli, Nadir e Neide

Ana e seu cavaquinho (um show!)

Augusto e Inês

Claudete, sandro, Ana, Sueli e Augusto

Sauvelina, Ana, Maria Ana e Inês

Susana, Ana, Maria Ana, Sueli e Salvelina
 (depois da apresentação de Ana)

Festa

comilão


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quem sou eu? - Neide Elliot

Sou um resvalo do vento,


Uma folhinha amarelinha, soltinha no ar,
sou uma nuvem que espera
o sol nascer para colorir-se, iluminar-se...
Quem sou eu?
Sou uma brisa sorrateira
que te busca , sem bússola,
sem roteiro, sem pressa...

Quem sou eu?
Sou a gotinha d´agua
que escorrega devagarinho
na vidraça, sem receio, sem espalhafato,
esparrama-se ao cair
e desaparece...

Quem sou eu?
Precisamente não sei.
Às vezes uma bolinha de algodão,
outras, uma labareda ardente,alaranjada...,
outras, um distante caminho
ladeado de borboletas lindas,
forasteiras..

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Elemento - Rosa DeSouza

Queria ser pássaro
vesti-me de penas.
Queria ser água
enchi-me de lágrima.
Queria ser terra
fui mal germinada.
Queria ser fogo
fui fulminada.
Queria ser livre,
amei.
Veio o vento
blow me away...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Joaquim e o peixe - Inês Carmelita Lohn (do livro Retalhos)

Em um lugarejo no interior de uma cidade, morava Joaquim e seus irmãos. Todos trabalhavam para ganhar seu próprio sustento. Cedinho já estavam a caminho da roça. Eram muito unidos. Ao anoitecer todos se reuniam, alguém trazia uma viola, cantavam e faziam trovas. Assim era a vida do pessoal deste lugarejo.


Mas Joaquim não gostava de trabalhar na roça. Certo dia, resolveu abandonar o trabalho e foi em busca de uma vida mas fácil. Procurou, procurou, mas nada de achar algo interessante para fazer. Já desiludido, resolveu voltar para casa e retornar à sua vida de antes.


No caminho de volta sentia-se cansado. Sentou-se em uma ponte por onde passava um rio. Naquele momento, Joaquim teve uma grande idéia: “Vou fazer minha última tentativa: pescar para comer. Se der certo não preciso voltar para a roça. Vou comer todos os dias sem fazer força”.


Foi até a cidade, comprou anzol, isca e foi para sua nova vida que era a de viver de pescaria.


No primeiro dia não pegou nenhum peixe, no segundo também não. E assim passaram semanas e meses sem pegar um único peixinho.


Um dia ele ficou bravo e gritou:


- Estou com fome! Preciso comer!


Naquele momento, as águas fizeram um barulho. Era um grande peixe que colocou a cabeça para fora da água e disse:


- Joaquim, queres saber de uma coisa? Se quiseres comer vai trabalhar.


E ele voltou a trabalhar na roça, junto de seus irmãos.



letrasnacartola.blogspot.com

domingo, 3 de abril de 2011

Amigo- Célia Ribeiro

"Amigo é coisa pra se guardar,
Do lado esquerdo do peito".

Assim disse o poeta Milton Nascimento. Mas o que é um amigo de verdade? Ele está do nosso lado em qualquer circunstância. Racha a gasolina, empresta a prancha, recomenda um disco, dá uma carona pra festa, passa cola, caminha no shopping ao seu lado, empresta aquela grana que você precisa. São tantas as coisas, mas isso não basta pra guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Um amigo (a) não racha apenas a gasolina, racha lembranças, crises de choro, experiências, racha segredos.

Não empresta apenas a prancha, empresta aquela grana, empresta o verbo, empresta o ombro, o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Não recomenda apenas um disco, recomenda cautela, um emprego, recomenda um país, uma viagem.

Não dá apenas carona pra festa, te leva para o mundo dele e topa conhecer o seu, te dá um conselho.

Não passa apenas cola, passa contigo um aperto, passa junto o reveillon, passa a noite acordado te dando força num momento difícil.


Um amigo não caminha apenas no shopping, respeita em silêncio a sua dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao seu lado, torce pelo seu time e não rouba sua namorada (o).

Não segura apenas a sua barra, segura sua mão, a ausência, segura o elevador, segura todas as suas ondas, segura pra não te deixar cair, te aceita como é.

Sábio é o homem que sabe atrair amigos e os preserva como um tessouro. A importância de comemorar sensivelmente cada momento de carinho, de atenção, que recebemos dos amigos é uma verdadeira celebração. Os amigos contam com nossa fidelidade em todos os momentos.

Fazer um amigos é capacidade de poucos.


Ter um amigo é um previlégio.


Conservar um amigo é uma sabedoria.


Ser seu amigo, pra mim, é uma honra.

sábado, 2 de abril de 2011

Associadas Susana e Inês representando a ACPCC em defesa de tese na UFSC

Susana Zilli e Inês Carmelita Lohn representaram a ACPCC na apresentação da tese de doutorado da Profª Cláudia Regina Silveira, dia 01/04,  na UFSC. Na oportunidade entregaram à Profª Cláudia a antologia da ACPCC e os livros da Inês.
A grande novidade de tudo isso é que o nome da Inês consta nesse dicionário literário, que faz parte dessa tese de doutorado.
Obrigado por tão bem representar a ACPCC, aliás como sempre e parabéns Inês.


 1ª e 2ª fotos: Susana, Cláudia e Inês



















3ª foto: Profª Zahidé, escritoras Lucia, Inês, Sandra, Susana e Cláudia

 

 Professores da banca examinadora












sexta-feira, 1 de abril de 2011

Flores do Manacá - Neide Elliot


Com as flores do manacá
Fiz um buquê perfumado
Juntei um montão de beijos
E ofertei ao meu amado

Ele ficou tão contente
Com o presente recebido
Que fez juras de amor
Baixinho ao meu ouvido

Se perdestes o teu amor
E o queres reconquistar
Mande-lhe um lindo buquê
Com beijos e flores do manacá.

 
site: orioneid.elliot.nom.br